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Criação da rede foi proposta durante reunião do MCTIC com especialistas e representantes de entidades científicas

Rede de pesquisa deverá ajudar a enfrentar coronavírus e influenza

publicado: 17/02/2020 14h26, última modificação: 17/02/2020 14h26
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MCTIC e Ministério da Saúde devem definir uma agenda de prioridades de pesquisa e ações futuras para auxiliar na luta contra viroses emergentes no país

 

Uma rede de pesquisa envolvendo cientistas e laboratórios será criada no Brasil para ajudar no enfrentamento de viroses emergentes (Rede Viroses Emergentes do MCTIC - RedeVírus-MCTIC), com foco inicial em coronavírus e influenza. A proposta foi resultado de uma reunião promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e comunicações (MCTIC), segunda-feira (10), com a participação de especialistas e de representantes do Ministério da Saúde, de entidades científicas e de unidades de pesquisa.

A rede de pesquisa será coordenada pelo MCTIC e definirá uma agenda de prioridades de pesquisa e ações futuras para auxiliar na luta contra viroses emergentes no país. A atuação deverá ser restrita ao campo da pesquisa científica, como auxiliar e complementar às iniciativas do Ministério da Saúde.

Durante a reunião, o ministro Marcos Pontes destacou que o objetivo é criar um sistema integrado para dar uma resposta rápida no caso de viroses emergentes. "É importante ter ferramentas para ajudar a proteger a população e evitar problemas futuros". O ministro destacou a importância de utilizar a infraestrutura já existente nos ministérios, unidades de pesquisa e laboratórios no enfrentamento, que podem ter o trabalho potencializado com recursos da tecnologia.

O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales, reforçou que o objetivo do encontro foi reunir especialistas, entidades científicas e autoridades para discutir como a ciência e a tecnologia podem ajudar a enfrentar agora e no futuro as viroses emergentes. “Essa rede vai trabalhar em conjunto para nos subsidiar na tomada de decisões.”

A reunião contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Academia Brasileira de Ciências (ABC), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Universidade de São Paulo (USP), Fundação Oswaldo Cruz, Sociedade Brasileira de Virologia e Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).

CGCS / MCTIC