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Programa da Capes disponibiliza R$ 300 milhões para projetos de internacionalização
No dia 9 de novembro, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o edital do programa Capes/PrInt, que disponibilizará R$ 300 milhões anuais para apoio a Projetos Institucionais de Internacionalização. No total, serão selecionados até 40 projetos. As propostas devem ser apresentadas por instituições, que têm até o dia 18 de abril de 2018 para realizar as inscrições na página da Capes. O Projeto Institucional de Internacionalização deverá ser preenchido no formulário eletrônico em inglês e em português e, a ele, deverão ser anexados os documentos exigidos no Edital.
Para participar da seleção, as instituições devem ter no mínimo quatro programas de pós-graduação recomendados pela Capes nas duas últimas avaliações e, pelo menos, dois cursos de doutorado. Os projetos devem durar até 4 anos com início a partir de agosto de 2018.
Benefícios
Os projetos selecionados receberão recursos para missões de trabalho no exterior, bolsas no país e no exterior e outras ações de custeio devidamente aprovadas pela Capes. O resultado final deverá ser publicado em julho de 2018.
Capes/PrInt
Instituído pela portaria nº 220, de 3 de novembro de 2017, o Programa Institucional de Internacionalização de Instituições de Ensino Superior (IES) e de Institutos de Pesquisa do Brasil (Capes/PrInt) tem como objetivo fomentar a construção, a implementação e a consolidação de planos estratégicos de internacionalização de instituições, estimular a formação de redes de pesquisas internacionais com foco no aprimoramento da qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, ampliar as ações de apoio à internacionalização na pós-graduação, promover a mobilidade de docentes e de discentes, incentivar a transformação das instituições participantes em um ambiente internacional, além de integrar outras ações de fomento da Capes ao esforço de internacionalização.
Para sua concepção, foram feitas pesquisas na Plataforma Sucupira e por meio de questionários encaminhados às IES e convocados renomados pesquisadores brasileiros, com inserção internacional, que compartilharam ideias com os principais atores da pós-graduação nacional para a elaboração de um programa que realmente atendesse à necessidade das IES e da pós-graduação brasileira. Segundo a diretora de Relações Internacionais da Capes, Concepta Mcmanus, uma das principais conclusões tiradas nesta discussão foi a de que os principais atores da área de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior no Brasil devem assumir o protagonismo no processo de internacionalização da pesquisa brasileira. Sendo assim, a ideia é estimular as instituições a definir sua própria estratégia de internacionalização nas áreas temáticas nas quais a instituição se destaca e é vocacionada para atuar.
“O programa combina um novo formato e mantém o antigo formato balcão. As instituições não contempladas com esse novo programa poderão recorrer ao formato balcão, que continuará a ofertar financiamento para as suas atividades de mobilidade e cooperação internacional. A Capes pretende viabilizar, ainda, a atuação de consultores internacionais para as instituições não contempladas no programa Capes/PrInt com objetivo de ajudar na formatação dos seus planos de internacionalização e serem mais competitivos em oportunidades futuras”, explica a diretora.
Internacionalização
A internacionalização das universidades brasileiras, norte deste programa, é um processo necessário para que se permita que a educação superior se torne responsiva aos desafios de uma sociedade globalizada. “Mas ela deve ser entendida como um meio e não como um fim em si mesmo. A internacionalização constitui-se na integração de uma dimensão internacional, intercultural ou global na finalidade, funções ou entrega de educação superior, com especial atenção à pós-graduação. Nesse contexto, Capes-PrInt aporta contribuição fundamental para que o Brasil realize plenamente as suas potencialidades no que se refere qualidade das pesquisas realizadas em âmbito nacional e a interface entre produção científica e inovação tecnológica com inserção internacional”, finaliza Concepta.
Fonte: CCS/Capes.