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Ouse Criar: problemas a resolver
O Ouse Criar lançou, dia 09 de novembro de 2021, as problemáticas para os estudantes que estão na 1ª etapa do Programa. O Ouse Criar tem a característica de promover a inserção de estudantes do Ensino Médio da rede pública estadual no universo empreendedor inovador. A porta de entrada para o programa está no primeiro ano. E passaram por essa porta, em 2021, 98 equipes formadas nas escolas estaduais, nas 14 Gerências Regionais de Ensino, que participam agora nessa fase. Todos e todas se preparam para o hackathon, a atividade culminante através da qual serão selecionadas as equipes que entrarão na 2ª Fase.
As problemáticas foram expostas em quatro eixos distintos:
Soluções governamentais: Infraestrutura de tecnologia, soluções inovadoras dentro das instituições públicas utilizando e fazendo um trabalho interno, fornecendo serviços a todos e todas, logo, tem o objetivo aumentar a eficiência, gerando impacto positivo para a sociedade como um todo. Entre os produtos, podem ser criados plataformas digitais, meios de acompanhamento e melhoria de serviços, transparência e segurança de dados, automação de serviços e mobilidade urbana.
A palestrante Suellen Finizola, doutoranda em Desenvolvimento Ambiental, falou sobre a emergência na aplicação de soluções voltadas para a mitigação das mudanças climáticas, que devem ser pensadas localmente. E apresentou oportunidades abertas no Estado da Paraíba para execução de projetos.
Inovação e Desenvolvimento Regional: Esse eixo tem como objetivo o levantamento dos sistemas regionais de inovação atuantes e a identificação de iniciativas relevantes para a promoção da tecnologia regional ou local. Especialmente de projetos inovadores implementados em articulação com os setores produtivos.
O professor da Universidade Federal da Paraíba, Sílvio Rossi, Doutor em Engenharia de Alimentos, coordenador de Inovação e Empreendedorismo da Fapesq, foi o expert convidado para comentar acerca desse eixo. Rossi destacou como tema específico a “Economia Criativa” como um caminho para o desenvolvimento regional. As oportunidades são inúmeras para desenvolver a partir da questão da inovação.
Tecnologias sociais: Um conjunto de técnicas de baixo custo. Metodologias transformadoras desenvolvidas e aplicadas na intenção de fornecer a população. Apresentam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida. Atende às temáticas: desenvolvimento sustentável, protagonismo social, cuidado ambiental, economia solidária, respeito cultural, educação, trabalho e renda.
Para falar sobre esse eixo foi convidado Nilelson Oliveira, tradutor de libras, coordenador adjunto do curso de Extensão de Libras na UFPB. Nielson iniciou mostrando como é o sinal que refere-se ao seu próprio nome diante da comunidade que fala em Libras. Ele esclareceu as desigualdades sociais e a exclusão sofrida, não só por pessoas que apresentam dificuldades físicas ou mentais, mas para pessoas que não têm acesso aos bens por não ter acesso à renda.
Tecnologia Educacional: Incorporação de tecnologias da informação e comunicação na educação para apoiar os processos de ensino e aprendizagem em diferentes contextos da educação formal e não formal. Tecnologia é o resultado de fusão entre ciência e técnica.
A Laiz Mara Meneses Macedo, especialista em educação especial inclusiva, foi a convidada para falar sobre esse tema. Ela alertou que, apesar da afinidade e “curtição” para mexer em tecnologia, é importante ter um pensamento mais crítico. A tecnologia educacional é tudo o que é tecnológico e se pode usar com fins educacionais. As tecnologias devem ser usadas com responsabilidade e entender a tecnologia como uma produção humana.
A Live de Lançamento das problemáticas do Ouse Criar está acessível aqui!