Notícias
Novo Instituto de oceanografia vai incentivar pesquisas
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações (MCTIC) investiu R$ 25 milhões na construção do Instituto de Estudos Avançados do Mar (IEAMar), localizado no campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Vicente, litoral de São Paulo. A unidade, inaugurada nesta terça-feira (5), pretende se tornar uma referência em assuntos estratégicos relacionados a pesquisas oceânicas.
Segundo o coordenador de Mar e Antártica da pasta, Andrei Polejack, os recursos foram investidos em equipamentos de ponta para os laboratórios do instituto.
"O ministério investiu naquilo que há de mais moderno em tecnologia para análises. Esse instituto vai adensar nossa capacidade analítica na pesquisa oceânica em geologia, biologia, física e química do mar", afirmou, após cerimônia de inauguração do instituto.
Os pesquisadores vão trabalhar em pesquisas voltadas à exploração sustentável dos recursos marinhos e à preservação ambiental. Os profissionais foram capacitados para atuar em atividades de pesquisa básica, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços e transferência de tecnologia para a indústria e a sociedade.
Para ser uma referência em assuntos estratégicos relacionados ao mar, o IEAMar vai promover o intercâmbio de pesquisadores de diferentes instituições e empresas do Brasil e do exterior.
"A ideia é que seja uma plataforma multipropósito e contribua para formação de recursos humanos recebendo pesquisadores do País inteiro e alavancando a pesquisa no Brasil. É um instituto aberto a pesquisadores nacionais e estrangeiros que será usado também como plataforma de cooperação internacional. Esse espaço terá ainda intensa colaboração com o Cemaden", explicou Polejack, em referência ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.
Além dos recursos do MCTIC, o IEAMar recebeu R$ 10 milhões de investimento da Unesp. As primeiras ações do instituto ocorreram em outubro do ano passado durante treinamento de professores e funcionários da universidade. Estima-se que todos os laboratórios estejam funcionando nos próximos dois anos.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações