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Liberação de faixas para o 4G pode guiar a implantação do 5G no Brasil

publicado: 04/10/2017 00h00, última modificação: 19/10/2018 09h53

 

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) deve atuar como um facilitador para a implantação da infraestrutura necessária ao funcionamento da tecnologia 5G no Brasil. A afirmação é do secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges, que participou nesta quarta-feira (4) de uma mesa-redonda sobre o tema no Futurecom, evento de tecnologia e telecomunicações que reúne representantes do governo, operadoras e provedores de internet, além de especialistas, em São Paulo.

Segundo ele, a liberação de faixas para a ampliação dos serviços de telefonia é fundamental para o 5G. O desligamento do sinal analógico de televisão, em andamento em todo o país, que vai expandir a oferta da tecnologia 4G, pode servir como modelo para a próxima geração de internet.

“Nossa primeira meta é ampliar o uso do 4G e levar essa tecnologia para todos os municípios do Brasil. Mas a liberação da faixa da TV analógica é um exemplo de como podemos fazer para ampliar a oferta do 5G no futuro. Uma das ideias é liberar o espectro do 2G, que é de baixa frequência e bastante amplitude, para que o 5G possa ser oferecido no ambiente rural”, ilustrou André Borges. “Estamos fazendo esse trabalho em uma parceria estreita com a Anatel, para definir as prioridades e tomar as decisões adequadas para a implementação do 5G no Brasil”, acrescentou.

O secretário citou ainda a necessidade de ampliação da quantidade de antenas espalhadas pelo país para que a tecnologia 5G possa ser implantada. Para tanto, o MCTIC está preparando uma cartilha para orientar os municípios brasileiros sobre a importância da instalação desses equipamentos.

“A Lei Geral das Antenas é uma norma federal, mas várias cidades têm seu próprio código para a instalação dos equipamentos. Estamos desenvolvendo essa cartilha para explicar para as prefeituras sobre a importância das antenas para ampliação dos serviços de banda larga e de telefonia móvel e orientar sobre o procedimento e a regulamentação de instalação dessas antenas”, afirmou.

MCTIC