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Francilene Garcia é reeleita presidente do Consecti

publicado: 10/03/2017 08h17, última modificação: 19/10/2018 09h51
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Por aclamação, Francilene Garcia foi reeleita para mais uma gestão do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), no biênio 2017-2018. A eleição aconteceu no fim do encontro nacional do órgão, realizado nesta quarta-feira, 08, na sede do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em Brasília, que teve a participação de 13 Estados. Garcia, secretária executiva da pasta de Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba, entre outra atuações, foi presidente da Anprotec e diretora geral da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB).

À frente do Consecti desde 2015, ela falou sobre as prioridades de sua próxima gestão e destacou como ponto prioritário a regulamentação do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016). Na lista, elencou ainda a intenção de fazer andar as estratégias das secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação “em consonância” com a Estratégia Nacional de CT&I (Encti), aprovada recentemente e que está em vias de publicação.

Garcia destacou ainda a necessidade de manter um diálogo permanente com as áreas estruturantes para a CT&I, como o programa de expansão da banda larga, de fibra ótica, os trabalhos de empreendedorismo inovador e a educação tecnológica, profissionalizante e superior. “Existe um misto de secretarias que têm uma ação muito focada nos estados para a educação superior e para educação profissionalizante”, explicou.

Outra prioridade de Garcia à frente do Consecti é unir mais esforços para que as novas leis estaduais procurem dar abertura para compartilhar programas e iniciativas com a esfera federal. Ela lembrou que no ano passado o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações lançou a plataforma para a questão de desenvolvimento de estudos e tecnologias para o combate ao vírus da dengue e as doenças originárias do vetor do mosquito Aedes aegypt. E recordou que algumas fundações de amparo à pesquisa (FAPs) conseguiram fazer parcerias compartilhadas.

“A do meu Estado, por exemplo, fez parcerias com a do Rio Grande do Norte”, exemplificou. “A intenção é compartilhar esforços e recursos para se chegar a soluções”, disse, e acrescentou: “A União tem restrição orçamentária, igualmente os Estados. Não vivemos nenhum momento de paraíso para celebrar várias iniciativas. Então, a necessidade de se priorizar isso vem naturalmente”.

Fonte: Viviane Monteiro – Jornal da Ciência