Fapesq-PB e PTHI participam de lançamento do Farol Digital

Empreendedores, startups, investidores, representantes de universidades e de instituições de fomento focados no desenvolvimento da inovação estiveram presentes no evento que lançou o Farol Digital, na segunda-feira à noite, no Sesc Cabo Branco, em João Pessoa. A cerimônia foi realizada pelo Sebrae Paraíba e o Governo do Estado esteve presente através do presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq-PB), Roberto Germano, e do secretário executivo de Ciência e Tecnologia (SEC&T), Rubens Freire.

O Farol Digital é um hub, um movimento que pretende conectar e fazer caminhar juntos os diversos “atores” que lidam com inovação em João Pessoa – o chamado ecossistema da inovação. E, assim, dinamizar serviços e soluções. O consultor pernambucano Marcos Suassuna apresentou uma palestra em que demonstrou as vantagens dessas conexões e a importância da participação de agentes que ele chamou de “.com”, “.gov”, “.edu” e “.org”, referindo-se a empresas, órgãos governamentais, universidades e instituições de fomento. Depois, ele comandou um painel que contou, entre outros, com a presença do prefeito Cícero Lucena.

“O fato interessante é que isso é uma busca que existe já há bastante tempo”, conta Rubens Freire. “Havia uma demanda que o Governo do Estado está atendendo por meio do Parque Tecnológico Horizontes de Inovação: um ambiente que abrigue empresas de base tecnológica – iniciantes e não tão iniciantes. É um momento na história decorrente de uma construção que já vem acontecendo em torno de pelo menos 20 anos”.

O Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI), ligado à Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia e à Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (Seect), está integrado ao hub, assim como a Fapesq-PB. “Nós, enquanto entes públicos, que trabalham com a formação de políticas, queremos fazer com que o portfólio de produtos que temos dentro da Fundação de Apoio à Pesquisa ajude a integrar melhor esses parceiros”, diz Roberto Germano. “Como os dois programas que temos: o Centelha – para a formação de novas startups – e o Tecnova – que pé de aceleração do processo de inovação. São programas que lidam diretamente com o fomento à inovação”.

Texto: Renato Félix (Assessoria SEC&T)

Fotos: Mateus de Medeiros