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Fapesq participa no CGEE de Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FapesqPB) participa no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em Brasília, nesta segunda-feira (19) e terça-feira (20), da oficina de avaliação dos pilotos do projeto CDR; e do Seminário de Benchmarking CDR. Durante dois dias, especialistas, coordenadores de projetos piloto de Centros de Desenvolvimento Regional (CDR) e representantes de entidades internacionais vão discutir a participação das Instituições de Ensino Superior (IES) no desenvolvimento regional; estrutura e horizonte para um programa nacional; e institucionalidades para o financiamento dos CDR.
Representando a Paraíba, a Fapesq participa, através da Coordenadora de Programas e Projetos, Elis Regina Neves Barreiro, da oficina de avaliação do projeto piloto Centro de Desenvolvimento Regional da Paraíba (CDR – Paraíba). No primeiro dia, ocorreu uma oficina de avaliação dos CDR pilotos, implementados a partir de estratégia elaborada pelo CGEE.
Foram discutidos três painéis: o Programa Nacional CDR/MEC, os pilotos regionais – CDR: importância, perspectivas e desafios e os desafios do financiamento. A Fapesq tem um papel fundamental nesse arranjo institucional criado para viabilizar os CDRs. Configura-se como o órgão de fomento indispensável à gestão dos recursos destinados ao apoio financeiro dos CDR-Paraíba.
O evento contou com a presença de lideranças do CNPq, Finep e Capes, os deputados federal Vitor Lippi e Izalci Lucas, idealizadores do projeto, os coordenadores dos CDR pilotos e representante da FAPERG.
Nesta terça-feira (20), representantes de entidades internacionais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Newcastle University, vêm dividir como se dão as iniciativas de desenvolvimento regional a partir das IES fora do Brasil e como elas podem contribuir para a construção de um programa nacional no País.
Centros de Desenvolvimento Regional: o que são?
Os CDR são estruturas montadas nas IES com a missão de aplicar a base técnica e científica no desenvolvimento regional com o apoio de instituições de ensino superior e pesquisa. A partir de oficinas locais, é formado um fórum que vai gerir as atividades do CDR e que reúne representantes de instituições que tenham interesse no desenvolvimento regional (empresas privadas, associações de produtores etc). Essas instituições, junto às universidades e agências de fomento, discutem temas e criam carteiras de projetos para a região onde estão inseridas.
O CGEE elaborou o projeto Subsídio para a criação do Programa de Centro de Desenvolvimento Regional, um estudo demandado pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC). A finalidade do documento é articular as instituições de educação superior e CT&I na base do território para, em conjunto com os atores locais, definir estratégias e projetos inovadores para o desenvolvimento das respectivas regiões.
A Sesu deve lançar, até o final do ano de 2018, a proposta do Programa Nacional de constituição de Centros de Desenvolvimento Regional. O objetivo é transformar o aparato técnico-científico das instituições de educação superior no Brasil em ativo do desenvolvimento. Três projetos pilotos já estão sendo colocados em prática e monitorados. Estes pilotos formam a base de experimentação com vistas à consolidação do Programa em 2019. Até lá, a ideia é apoiar, nessas bases territoriais, a constituição dos CDR enquanto espaços privilegiados de discussão e validação de agendas de desenvolvimento, por meio de processos participativos.
O aparato científico e tecnológico regional, com apoio da Sesu e de outras instituições do sistema de educação e CT&I das bases federal e estadual, experimentará as agendas de desenvolvimento, consolidadas em Carteiras de Projetos e validadas pelos fóruns de atores locais.
Ascom Fapesq, com informações do CGEE