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Fapesq e UEPB assinam contrato para repasse de recursos a projeto Rio Paraíba Integrado
Aconteceu na manhã desta segunda-feira (19), na reitoria da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba, a assinatura do contrato para repasse de recursos ao projeto Rio Paraíba Integrado, aprovado no Programa Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD), um programa do governo federal (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, CNPq e Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa), que tem como objetivo apoiar pesquisas científicas que necessitam de um período longo de coleta de dados e análises para entender o funcionamento dos ecossistemas. As propostas envolvem um número grande de pesquisadores e de instituições. Estão sendo repassados pela Fapesq recursos totais no valor de aproximadamente R$ 200 mil.
Na ocasião, estavam presentes Roberto Germano Costa, presidente da Fapesq; Célia Regina, reitora da UEPB; Nadja Oliveira, pró-reitora adjunta de Pós-Graduação e Pesquisa da UEPB; José Ethan Barbosa, prof. e pesquisador da UEPB, coordenador do projeto Rio Paraíba; Andre Pessanha - Coordenador do PPGCE - UEPB; Joseline Molozzi, Coordenadora adjunta do PPGCE - UEPB; Cláudia Martiano - vice diretora do CCBS; Luciano Albino, chefe de gabinete da reitoria e o Deputado Estadual Buba Germano.
"Essa foi a primeira reunião da Fapesq com a reitora da UEPB, para além da efetivação da assinatura do Termo de Outorga do PELD, falar das políticas do estado no sentido de fortalecer o sistema de pós-graduação na Paraíba", destacou o presidente da Fapesq, Roberto Germano. Foi abordado também a perspectiva de futuras políticas integradoras entre a Fapesq e as atividades da UEPB no sentido de fortalecer esses laços institucionais.
O projeto Rio Paraíba Integrado, coordenado pelo professor José Etham, também coordenador do Laboratório de Ecologia Aquática (LEAq), e vice-coordenado pela professora Joseline Molozzi (UEPB), propõe estudos relacionados à bacia do Rio Paraíba, visando o recebimento das águas do Rio São Francisco, as mudanças climáticas e a integração de pesquisas com foco na sustentabilidade socioambiental e econômica.
O edital “PELD” foi lançado pela primeira vez em 1999 e propõe a formação de sítios de pesquisas em diferentes biomas brasileiros, locais delimitados que serão investigados durante quatro anos, tempo da duração do programa. A cada quatro anos o edital é relançado com a chance de manter a pesquisa em sítios antigos e abrir espaço para novas localidades. O edital atual apresentou os resultados preliminares. A equipe do projeto Rio Paraíba tem quatro anos para executar os trabalhos de pesquisa.
“Este é um trabalho de suma importância para a Paraíba, pois vai trabalhar a sustentabilidade socioambiental e econômica do nosso estado", ressaltou Roberto Germano. O PELD é um programa de relevância no meio científico, com repercussão no exterior. As propostas aprovadas em nível nacional serão financiadas com recursos no valor global de R$ 15 milhões sendo R$ 14 milhões oriundos do orçamento do CNPq e R$ 1 milhão oriundo do orçamento do MCTI.