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Fapesq destina R$ 2,5 milhões para pesquisas conjuntas entre Paraíba e São Paulo
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) divulgaram nesta sexta-feira (18), em live no canal YouTube da Fapesq, o resultado da chamada conjunta 2022. Trata-se de edital com oportunidade de financiamento para pesquisa colaborativa entre pesquisadores vinculados a Instituições de Ensino Superior ou Pesquisa de ambos os estados. Foram selecionadas nesta chamada 11 propostas.
O objetivo das duas fundações é fomentar a formação ou o fortalecimento de parcerias entre pesquisadores dos estados da Paraíba e de São Paulo. A chamada pela Fapesp é destinada a modalidade de fomento Auxílio à Pesquisa – Regular (APR) (www.fapesp.br/apr) e pela Fapesq Auxílio a Projeto de Pesquisa (APQ). A live começa às 16h30 e contará com a participação de Carlos Américo Pacheco, Diretor-presidente do conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, de Claudio França e Virginia Sanches Subiñas, da Diretoria científica da Fapesp e do presidente da Fapesq, Roberto Germano, e Patrícia Costa, coordenadora de Programas e Projetos da Fapesq.
A Fapesq fará um aporte para esta chamada na ordem de R$ 2,5 milhões, cogitando um valor máximo por proposta de até R$ 200 mil. A Fapesp fará o aporte necessário para acomodar o número de propostas possíveis dentro do orçamento da Fapesq, permitindo um valor máximo de R$ 300 mil por proposta (incluindo Reservas Técnicas, Benefícios Complementares e possíveis bolsas). Aplicam-se as condições usuais da modalidade Auxílio à Pesquisa Regular (www.fapesp.br/apr) também quanto ao orçamento.
As pesquisas estão direcionadas para o auxílio de problemáticas de acordo com as linhas temáticas sugeridas no edital, conforme o Plano de ações do governo do estado em benefício da população, e as contribuições que essas parcerias entre pesquisadores de Paraíba e São Paulo vão proporcionar com a base de projetos científicos e para a sociedade com o enriquecimento e busca de soluções de problemáticas e melhoramento de cada área trabalhada.
A Fapesq e a Fapesp esperam estimular a colaboração em pesquisa entre pesquisadores sediados nos estados da Paraíba e de São Paulo, financiando projetos colaborativos de pesquisa científica e tecnológica, com até 24 meses de duração, que contribuam para o avanço do conhecimento científico e tecnológico nos respectivos estados e no Brasil. O aporte da Fapesq e da Fapesp deverá ser proporcional ao esforço em pesquisa da equipe de pesquisa do respectivo estado, não havendo obrigação de igual financiamento por cada uma das duas FAPs. As etapas da pesquisa sob responsabilidade das diferentes equipes podem ter custo e duração diferentes entre si, desde que haja demonstrada coerência de propósito. Nesse contexto espera-se que cada equipe cumpra com os objetivos sob sua responsabilidade em prazos adequados ao projeto de pesquisa do qual façam parte.
O presidente da Fapesq, Roberto Germano, parabenizou os pesquisadores da Paraíba e de São Paulo pelo mérito, e agradeceu em nome do governo do Estado da Paraíba pela forma como vêm sendo ampliados os investimentos para a questão científica e tecnológica. "Antes de 2019 tínhamos um orçamento extremamente reduzido, de apenas R$ 7 milhões, mas nesses 3 anos e 6 meses o governador João Azevedo, extremamente convicto da importância do desenvolvimento científico e tecnológico fez com que a gente investisse R$ 170 milhões através da Fapesq. "A gente deixa aqui os nossos agradecimentos ao governador e ao Secretário da Educação e da Ciência e Tecnologia, Claudio Furtado". O nosso estado da Paraíba se projeta como impulsionador do fortalecimento da nossa pós-graduação e de nossos grupos de investigação. "ue o ano vindouro seja mais próspero ainda com novos editais, novas ações, e quem sabe a gente tenha uma ação voltada para o nosso bioma caatinga, mostrando claramente a integração dos nossos estados, concluiu Roberto Germano.
Em sua fala o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, Carlos Américo Pacheco, ressaltou a importância de ações conjuntas como essa. "Essas chamadas são extremamente importantes. Na Fapesp a gente tem medido o resultado dessas chamadas avaliando o impacto da produção científica feita em colaboração entre diferentes pesquisadores, entre diferentes estados. A ciência que é produzida em colaboração entre vários estados é melhor do que a ciência que a gente faz sozinho. Esse impacto é maior e o resultado é mais gratificante para tudo o que nós fazemos. Nós temos um espaço brasileiro de pesquisa que junta pesquisadores de várias unidades da federação que colaboram entre si em inúmeras atividades. É um prazer contribuir com isso. Nós estamos agora fazendo chamadas multilaterais". Pacheco citou a iniciativa Amazônia+10 como a primeira de outras que virão. "Elaborar editais e chamadas científicas é um estímulo para melhorar essa cooperação e incentivar uma ciência e uma tecnologia de qualidade", enfatizou Pacheco. "Roberto Germano é um entusiasta da gente lançar uma iniciativa sobre a caatinga, similar a que fizemos da Amazônia". A semente foi plantada.
Veja aqui as propostas selecionadas.