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FameLab Brasil apresenta novos talentos da comunicação científica

publicado: 27/04/2018 10h40, última modificação: 19/10/2018 09h56

 

Dez pesquisadores brasileiros vão participar da final do FameLab Brasil 2018, maior competição de comunicação científica do mundo. A etapa final será realizada nesta sexta-feira (27) no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Organizado pelo British Council, o FameLab é realizado em 32 países. As inscrições podem ser feitas pelo site www.famelab.com.br.

Dez pesquisadores brasileiros foram selecionados entre mais de uma centena de inscritos. Eles irão se apresentar ao vivo com o desafio de convencer o júri e a plateia de que são os melhores. Cada um terá apenas três minutos para explicar um conceito científico e mostrar sua importância para o público leigo, que também poderá eleger seu candidato favorito por meio da votação popular. Os finalistas serão avaliados pelo critério dos 3Cs: Conteúdo, Clareza e Carisma.

Esta é terceira edição do concurso no Brasil. Para concorrer, pesquisadores tiveram que enviar um vídeo de três minutos, sem nenhum recurso tecnológico, com a mesma proposta (explicação de um conceito científico e sua relevância). No total, 119 cientistas de vários estados brasileiros participaram. O vencedor vai disputar as finais mundiais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, de 4 a 10 de junho.

Uma pesquisa de 2015 do Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CCGE) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) mostra que o brasileiro gosta de ciência, mas sabe pouco sobre ela. Por outro lado, há um consenso de que boa parte dos cientistas tem dificuldade de explicar a importância da sua pesquisa para o público leigo. Iniciativas como a do Famelab procuram mudar esta situação, identificando e treinando jovens cientistas para se comunicarem de forma clara e efetiva para o público geral e mídia.

No Brasil, o FameLab conta com a parceria do Museu do Amanhã, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

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