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CNPq prorroga prazo para chamada de segurança alimentar da Unasul
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) prorrogou até 16 de dezembro o prazo de inscrição para a chamada pública de R$ 4 milhões para a segunda fase do Programa de Desenvolvimento de Estratégias Socioeducativas e Sociotécnicas em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Os recursos são do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
A chamada nº 16/2016 busca fomentar núcleos e grupos de ensino, pesquisa e extensão com expertise em segurança alimentar e nutricional (SAN), a fim de apoiar a produção, a humanização, a socialização e a popularização de conhecimento e tecnologias no âmbito da Unasul, além de formar e fortalecer uma rede de instituições para o intercâmbio de pesquisadores na América do Sul.
O programa teve início em 2014, com a chamada nº 82/2013, que distribui, até o fim deste ano, R$ 4 milhões a 25 projetos de núcleos brasileiros articulados com 170 instituições da América Latina e da África. O novo edital recebeu contribuições de pesquisadores de outros países da Unasul, uma vez que o Conselho Sul-Americano de Ciência, Tecnologia e Inovação (Cosucti) aprovou a proposta em sua última Reunião de Altos Delegados, em abril, em Montevidéu (Uruguai).
De acordo com o edital, a rede de instituições deve promover intercâmbio para: compartilhar e articular estudos científicos e tecnológicos com práticas alimentares tradicionais e populares; identificar ou construir tecnologias e inovações sociais na área, como produção, manipulação, conservação e abastecimento; contribuir no monitoramento contínuo da situação de SAN, em torno de agricultura familiar, compras institucionais e consumo saudável; fomentar ações de ensino, pesquisa e extensão para o desenvolvimento da inclusão produtiva rural local; socializar e popularizar conhecimentos técnico-científicos de nutrição e segurança alimentar, colaborando para a promoção da alimentação saudável e o controle e prevenção de agravos decorrentes da má alimentação; e estimular estudos que promovam o fortalecimento do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) em estados e municípios.
Fonte: MCTIC