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Campina Grande está no Mapa da Inovação e mais uma vez é destaque no cenário nacional

publicado: 08/05/2024 16h09, última modificação: 08/05/2024 16h40
A Fapesq é ciente do papel importante no apoio às startups e empresas que inovam, por meio dos programas Centelha e Tecnova, contribuindo para fortalecer o Ecossistema de Inovação, que eleva o nome de Campina Grande cada vez mais como referência nacional.
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Como a tecnologia está mudando o perfil dos negócios Brasil afora? De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Nordeste concentra mais de 13% das startups nacionais, atrás apenas das Regiões Sul e Sudeste, que representam mais de 75% do número geral. Os dados estão em reportagem da revista Época Negócios da Editora Globo, edição do mês de maio, que destacou o incentivo da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, do Centro de Inovação e Tecnologia Telmo Araújo (CITTA), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) como propulsoras da inovação no Nordeste Brasileiro e que mostra Campina Grande como referência nacional.

A publicação destacou que “com leis de incentivo e universidades de excelência, cidades do Nordeste despontam como celeiros para a inovação” mostrando dados que engradecem Campina Grande nesse protagonismo, como o ranking de patentes do INPI dos últimos anos liderado por nossas universidades. Estimativas indicam que hoje existem 4,5 milhões de startups no mundo, de acordo com o relatório de 2024 da organização Startup Genome, a ser lançado em junho deste ano. No Brasil, há 19 mil delas, metade da quantidade de startups de toda a América Latina, segundo dados do Distrito.

Boa parte ainda se concentra em São Paulo – 36,3% delas, segundo levantamento realizado pela Abstartups em conjunto com a Deloitte. O eixo de inovação nacional, porém, encontra terreno fértil para migrar para regiões até pouco tempo atrás conhecidas por outras atividades, como o turismo. É o caso de Florianópolis, que construiu essa virada na última década, e de Campina Grande, no interior da Paraíba, dona da maior festa de São João do país.

A Universidade Federal instalada na cidade é a maior depositante de patentes de inovação em 2023, como mostram os dados divulgados pelo Inpi, atrás apenas da Petrobras. Laboratórios como o Parque Tecnológico da Paraíba, em Campina Grande, levam essa transformação para o interior do país. A cidade se tornou um hub que atrai empresas como Nokia, Nubank e VTEX e produz suas próprias startups.

Em número de startups, na América Latina, o Brasil está atrás apenas da Argentina, com 103. Mas, em potencial, o ecossistema brasileiro é apontado como o mais promissor, pelo volume de produção científica. O país concentra 77% dos pesquisadores da região, 58% das patentes e 47% das contribuições em artigos acadêmicos mas apenas 33% das deep techs.

A Revista Época Negócios contou um pouco da história da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, reconhece o papel fundamental do engenheiro Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque (1932-2011), para tornar Campina Grande no que ela é hoje, referência em inovação e tecnologia de ponta.

Ainda na publicação, a Revista Época Negócios destacou duas Startups incubadas na Fundação PaqTcPB, a Alcalitech (que recebeu investimento do governo do Estado por meio de edital do Programa Centelha executado pela Fapesq) e CGS Digital. A reportagem mostrou soluções da Alcalitech para o Agro 4.0 e também no período da pandemia de COVID-19. Sobre a CGS Digital a revista destacou o desenvolvimento de softwares que promovem a automação nos negócios, em comércios e na indústria.

Com informações:

Revista Época Negócios - edição Maio 2024 e PaqTcPB

Leia a matéria completa da Revista Época Negócios - Maio