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Bolsista da Fapema representa Brasil na fase internacional do Famelab

publicado: 08/06/2017 14h56, última modificação: 19/10/2018 09h52

 

O vencedor do FameLab Brasil 2017, o maranhense Felipe Lima da Costa, representa o País, nesta semana, na etapa internacional do concurso que promove pesquisadores como divulgadores da ciência e contribui para a difusão científica na sociedade. A etapa internacional do FameLab é realizada durante o Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e segue até domingo, 11 de junho. Participam da final, competidores selecionados de 31 países. O representante brasileiro é bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e venceu candidatos de todo o País na etapa nacional, apresentando um tema científico de maneira lúdica e criativa, chamado “Romance na Lapa: uma história sobre o impacto ambiental da produção do cimento”.

Nesta terça-feira, dia 6, os 31 semifinalistas passam por um master class, uma espécie de workshop exclusivo, ministrado pelo especialista britânico em comunicação científica e engajamento público, ex-apresentador e produtor da rede de televisão britânica BBC, Malcolm Love. O grande vencedor da competição internacional será definido em duas etapas, a semifinal, realizada no dia 7, e a final, que ocorrerá na quinta-feira, dia 8, das 16h30 às 18h30, no horário de Brasília (20h30 às 22h30, horário da Inglaterra). As apresentações serão transmitidas ao vivo pelo link https://www.facebook.com/FameLabInternational.

A competição

Lançado em 2004 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, o FameLab tem como objetivos promover a aproximação entre cientistas e público em geral e incentivar o desenvolvimento de competências de comunicação entre pesquisadores. Na competição, é preciso explicar um conceito científico para o público geral em apenas três minutos, demonstrando conhecimento e carisma.

Em 2017, a competição aconteceu pela segunda vez no Brasil, uma realização do British Council em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Museu do Amanhã. No total, 45 candidatos brasileiros se inscreveram para participarem da competição, 20 deles foram selecionados para a semifinal e, destes, 11 concorreram à final.

Como será a etapa internacional?

Todas as atividades do FameLab International, bem como a apresentação oral nas etapas classificatórias da competição internacional, serão realizadas em inglês, sem tradução. Comitês formados por cientistas, especialistas em comunicação e jornalistas indicados pelo British Council e demais parceiros neste concurso selecionarão os candidatos em cada uma das etapas por meio de um processo competitivo que avaliará os seguintes critérios:
• Conteúdo: Factualmente correto e cientificamente válido, situado de forma coerente e adequado para uma audiência pública e diversificada.
• Clareza: Apresentação precisa e clara no contexto do tema relacionado, permitindo o entendimento por parte do receptor.
• Carisma: Posicionamento cativante, entusiasmante e inspirador.

A final será realizada em frente ao público do Festival de Cheltenham, no Parabola Arts Centre e transmitida pela internet ao vivo. Além do Brasil, participam do concurso outros 30 países: Austrália, Azerbaijão, Bulgária, Chipre, República Tcheca, Egito, França, Alemanha, Grécia, Hong Kong, Índia, Irlanda, Itália, Coreia, Cazaquistão, Letônia/Estônia, Malásia, Malta, Ilhas Maurício, Holanda, Polônia, Portugal, Catar, África do Sul, Espanha, Suíça, Tailândia, Uganda, Reino Unido e Vietnã.

O representante brasileiro

Atualmente, Felipe Lima é aluno do programa de pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele, que tem orgulho em dizer que é maranhense, é bolsista de mestrado da Fapema e atua na área de Construção Civil, com enfoque em Materiais.

Em sua apresentação na final brasileira, realizada no mês de maio, no Museu do Amanhã, Felipe discorreu aos presentes, de forma lúdica e divertida, a respeito de uma alternativa sustentável ao concreto. “Vou cada dia mais levantar a bandeira de que nós, cientistas, temos que criar o hábito de divulgar nossos trabalhos para que possamos levar à sociedade a real importância do investimento em pesquisa”, destacou.

Coordenadoria de Comunicação do Confap com informações do British Council.

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