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80% dos campi de ensino e pesquisa usuários da RNP estão conectados em alta velocidade

publicado: 11/07/2016 17h08, última modificação: 19/10/2018 09h49

 

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), conecta em alta velocidade 80% dos campi de suas instituições usuárias. A informação é do diretor de Engenharia e Operações Eduardo Grizendi, que participou nesta sexta-feira (8) de mesa-redonda na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) em Porto Seguro (BA).

Inaugurada em 2005, a rede Ipê interconecta a comunidade brasileira de ensino superior e pesquisa com 27 pontos de presença, um em cada unidade da federação. As ramificações da infraestrutura de internet da RNP alcançam, segundo Grizendi, 600 organizações usuárias, 1,5 mil campi, 8 milhões de alunos e professores, 35 mil grupos de pesquisa e 180 mil pesquisadores.

"Vocês imaginem a complexidade", comentou o diretor. "Dos campi conectados, quatro centenas estão ligados por nossa infraestrutura de 39 redes metropolitanas. Vivíamos uma situação de baixíssima velocidade. Os circuitos do interior se conectavam a 4 megabytes por segundo (Mb/s), 6 Mb/s, 8 Mb/s e, quando muito, 12 Mb/s ou 18 Mb/s. Até estabelecermos, com o programa Veredas Novas, o objetivo de aumentar para 1 gigabyte por segundo (Gb/s) a velocidade da conexão com as sedes das universidades e institutos públicos e 100 Mb/s com os campi secundários."

Na opinião de Grizendi, o cenário mudou, mas é preciso continuar avançando. "Acho que estamos ganhando essa guerra, mas ela é contínua", disse. "Hoje, 80% dos campi estão conectados em alta velocidade, 100 Mb/s ou 1 Gb/s. Em algumas localidades, como Salvador, operamos a 2 Gb/s. Porém, ainda temos instituições usuárias desconectadas, inclusive o campus da UFSB em Itabuna, que não enxergamos."

Também participaram da mesa-redonda sobre conexão digital o pesquisador Nelson Pretto, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e o pró-reitor de Tecnologias da Informação e Comunicação da UFSB, Raimundo Macedo.

Fonte: MCTIC